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Os sete líderes estaduais mais corruptos da história moderna

A Transparência Internacional, organização internacional respeitada que monitora os níveis globais de corrupção, divulgou uma lista dos líderes mais corruptos, estimando as quantias que desviaram. Esses governantes usaram seus cargos não para promover reformas, mas para obter ganhos pessoais, deixando para trás pobreza, crises e uma confiança pública abalada. Vamos conhecer quem está nessa lista de alto perfil.

Os sete líderes estaduais mais corruptos da história moderna

Mohammed Suharto

Mohammed Suharto governou a Indonésia de 1967 a 1998, estabelecendo um regime autoritário que durou mais de três décadas. Embora oficialmente adotasse uma política de desenvolvimento econômico e estabilidade, na prática transformou a presidência em uma ferramenta para enriquecimento pessoal. Estima-se que tenha desviado até US$ 35 bilhões por meio de pseudofundações e estruturas “beneficentes” controladas por ele. Apesar da magnitude das acusações, Suharto nunca foi julgado. Faleceu em 2008, deixando um legado profundamente controverso — de “pai da nação” a símbolo de um governo marcado pela corrupção.

Os sete líderes estaduais mais corruptos da história moderna

Ferdinand Marcos

Ferdinand Marcos foi presidente das Filipinas de 1972 a 1986, período em que impôs a lei marcial e transformou o país em um estado autoritário. Seu governo ficou marcado pela repressão, pelo compadrio e pelo desvio massivo de recursos públicos, estimado em cerca de US$ 7,5 bilhões. Em 1986, após protestos em massa conhecidos como a “Revolução do Poder Popular”, Marcos fugiu para o Havaí, levando consigo dinheiro, ouro e joias. Ele morreu no exílio em 1995, e os esforços para recuperar os bens desviados ainda estão em andamento.

Os sete líderes estaduais mais corruptos da história moderna

Viktor Yanukovych

Viktor Yanukovych ocupou cargos importantes na Ucrânia entre 2002 e 2014, incluindo os de primeiro-ministro e presidente. Seu governo foi marcado pela crescente consolidação do poder e por decisões políticas controversas. Seu governo veio a sucumbir em 2014, após rejeitar a integração à União Europeia em favor de laços mais estreitos com a Rússia, o que provocou protestos em massa conhecidos como "Euromaidan". Pressionado ela população Yanukovych fugiu do país. O prejuízo total decorrente de suas ações é estimado em cerca de US$ 5 bilhões. Atualmente, ele reside na Rússia e foi condenado à revelia na Ucrânia.

Os sete líderes estaduais mais corruptos da história moderna

Mobutu Sese Seko

Mobutu Sese Seko governou o Zaire (atual República Democrática do Congo) de 1965 a 1997, mantendo-se no poder por mais de três décadas com o apoio dos países ocidentais durante a Guerra Fria. Seu governo tornou-se um símbolo da cleptocracia: o orçamento estatal era tratado como seu tesouro pessoal. Enquanto o país afundava na pobreza, Mobutu comprava palácios, jatos particulares e fazia compras luxuosas em Paris. O custo total da corrupção durante seu regime é estimado em US$ 5 bilhões. Ele foi derrubado em 1997 e morreu no exílio pouco depois, sem jamais ter sido responsabilizado.

Os sete líderes estaduais mais corruptos da história moderna

Sani Abacha

Sani Abacha foi presidente da Nigéria de 1993 a 1998, governando durante um período de expansão do petróleo. Apesar do crescimento econômico, seu mandato é lembrado pelo desvio maciço de recursos: por meio de contratos falsos, contas no exterior e empresas de fachada, ele desviou entre US$ 2 bilhões e US$ 5 bilhões. Somente em uma conta na ilha de Jersey, havia US$ 267 milhões em fundos roubados. Abacha morreu repentinamente em 1998, em circunstâncias misteriosas. Após sua morte, iniciou-se uma campanha internacional para recuperar os ativos desviados, mas grande parte deles ainda está desaparecida.

Os sete líderes estaduais mais corruptos da história moderna

Najib Razak

Najib Razak foi primeiro-ministro da Malásia de 2009 a 2018 e se tornou a figura central de um dos maiores escândalos de corrupção da história moderna — o caso 1MDB. O escândalo envolveu um fundo de investimento estatal do qual desapareceram US$ 4,5 bilhões. As investigações revelaram que mais de US$ 1 bilhão havia sido transferido para as contas pessoais de Razak. Em 2022, ele foi considerado culpado e condenado a 12 anos de prisão, um raro caso em que uma autoridade de alto escalão enfrentou consequências reais por corrupção.

Os sete líderes estaduais mais corruptos da história moderna

Slobodan Milošević

Slobodan Milošević foi presidente da Sérvia e da Iugoslávia de 1989 a 2000, atuando como uma figura central nos trágicos eventos das Guerras dos Bálcãs. Além das acusações de crimes de guerra, seu governo foi marcado por corrupção em grande escala. Estima-se que ele desviou cerca de US$ 1 bilhão por meio de esquemas obscuros e transferências para o exterior. Em 2001, Milošević foi preso e entregue ao Tribunal Penal Internacional da ONU, em Haia, onde foi julgado por crimes políticos e financeiros. Ele faleceu sob custódia em 2006, antes do veredito final.

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