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Bilionários que decidiram não deixar herança para seus filhos

O mundo repercute o recente anúncio de Pavel Durov, que pretende dividir sua fortuna bilionária entre cem de seus futuros filhos. Ao contrário dele, muitos dos indivíduos mais ricos do planeta seguem um caminho oposto: em vez de deixarem uma herança generosa, adotam princípios rígidos, defendem a autossuficiência e destinam bilhões à filantropia. Neste artigo, destacamos seis magnatas que, de forma consciente, decidiram não deixar grandes fortunas para seus herdeiros.

Bilionários que decidiram não deixar herança para seus filhos

Mark Zuckerberg

Atualmente a fortuna de Mark Zuckerberg é estimada em US$ 250 bilhões, grande parte ligada à sua participação de 13% na Meta. No entanto, o magnata da tecnologia não pretende deixar esse patrimônio para seus filhos. Ao lado da esposa, Priscilla Chan, ele se comprometeu a doar 99% de suas ações da Meta para causas filantrópicas. Por meio da Iniciativa Chan Zuckerberg, o casal já destinou quase US$ 7 bilhões a projetos nas áreas de saúde, educação e igualdade de oportunidades. Para Zuckerberg, o dinheiro deve transformar a vida de todas as pessoas — não apenas daqueles que nasceram em berço de ouro.

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Laurene Powell Jobs

Laurene Powell Jobs, cuja fortuna gira em torno de US$ 14 bilhões — herdada em grande parte após a morte de seu marido, o cofundador da Apple, Steve Jobs —, já deixou claro que não pretende repassar esse patrimônio aos seus três filhos. “Não me interesso por herança geracional, e meus filhos sabem disso”, afirmou em uma entrevista. Em vez disso, ela direciona seus recursos para causas como educação, reforma migratória e meio ambiente, por meio da Emerson Collective — uma organização criada para colocar em prática sua visão filantrópica de impacto amplo e intencional.

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Yvon Chouinard

Yvon Chouinard, fundador da icônica marca de roupas e equipamentos para atividades ao ar livre Patagonia, fez algo raro entre bilionários: abriu mão voluntariamente de sua fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão. Em 2022, ele transferiu a propriedade da empresa para um fundo e uma organização sem fins lucrativos com a missão de combater a crise climática. Seus filhos apoiaram a decisão, deixando claro que não desejavam ser herdeiros dessa riqueza. Hoje, os lucros anuais da Patagonia — em torno de US$ 100 milhões — são integralmente destinados à proteção do planeta.

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Bill Gates

Embora Bill Gates já tenha destinado grande parte de sua fortuna à Fundação Gates, seu patrimônio líquido ainda é estimado em cerca de US$ 177 bilhões. No entanto, os seus três filhos devem herdar apenas uma pequena parte desse valor. Gates acredita que uma herança excessiva pode ser mais prejudicial do que benéfica e defende que os filhos devem “encontrar seu próprio caminho”. Essa filosofia filantrópica também está por trás do Giving Pledge, ou Compromisso de Doação, uma iniciativa filantrópica criada por ele em parceria com Warren Buffett para incentivar bilionários a doarem a maior parte de suas riquezas.

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Warren Buffett

Com uma fortuna estimada em US$ 152 bilhões, Warren Buffett mantém há muito tempo uma posição firme: seus filhos não devem herdar sua fortuna apenas por terem nascido em sua família. Ele classificou como socialmente prejudicial o ato de transmitir grandes fortunas “simplesmente porque nasceram na família certa”. Para Buffett, os filhos devem receber o suficiente para poder fazer qualquer coisa, mas não tanto a ponto de não fazerem nada. Ele prometeu doar todas as suas ações da Berkshire Hathaway para a caridade, destinando uma parte delas a fundações administradas por seus filhos.

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